Você está na balada e se depara com a mulher mais linda, chega junto e o clima começa a esquentar... Mão naquilo aquilo na mão e tudo acontece ali mesmo. No meio da balada, normalmente ninguém está preparado e muito pouco preocupado em se proteger. E é onde se deveria ter o maior cuidado para com a sua saúde, mulheres que não tem um relacionamento sério, devem tomar cuidado e não é muito bom sair por ai enfiando a mão e a boca em lugares desconhecidos....
Todas nós sabemos como um casal hetero faz pra se proteger, por que ha muitoa divulgação, mas e nós, como ficamos?!
Somos as mais prejudicadas e não temos acesso às informações de como se proteger.
Com relação ao ato sexual entre mulheres deve existir uma preocupação com as DSTs, que são causadas por fungos, bactérias, protozoários e vírus e são passadas no ato sexual. As DSTs são transmitidas entre mulheres lésbicas através da secreção vaginal, sangue, boca nas genitais, roçar das vulvas, dedos, mãos na vulva, vagina, ânus e penetração sem camisinha com brinquedos sexuais.
Caso uma mulher lésbica faça sexo com uma parceira que não é fixa e não a conhece muito bem, é necessário fazer o sexo seguro. As dicas são:
• Esfregar a vulva na parte da parceira onde não há possibilidade de troca de fluidos corporais;
• Utilizar luva cirúrgica, camisinha masculina ou dedeira na penetração para proteger dedos e mãos;
• Unhas sempre bem aparadas e limpas para evitar cortes e arranhões;
• Caso utilize brinquedos sexuais ou consolos utilizar a camisinha;
• Caso compartilhe da brincadeira com a parceira, utilizando consolos, trocar sempre a camisinha;
• Nunca penetrar a vagina e o ânus com a mesma camisinha, é necessário trocar.
Para fazer sexo oral na vagina é necessário:
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Dental Dem |
• Utilizar camisinha masculina ou feminina cortada para adaptar melhor, ou usar o Dental Dam , quadrado de látex, encontrado em lojas de material para dentista que se adapta muito bem ao sexo oral. Para melhor comodidade utilizar camisinha sem lubrificante. Vale apena ressaltar que já existe uma camisinha para sexo oral feminino da marca madeitex;
• Caso use lubrificante para penetração vaginal ou anal, utilize-o à base de água, vendido em farmácias;
• Caso a parceira seja fixa é necessário que ambas visitem regularmente o ginecologista para checar como anda a saúde e fazer exames de rotina;
• Corrimento amarelo, esverdeado, branco e viscoso, mal cheiroso é sinal de não saúde. Bem como vermelhidão, verrugas nos genitais, feridinhas e coceiras;
• No ato de urinar se sentir muito ardor é um sinal de que deve haver algum problema com sua saúde.
O sexo seguro entre lésbicas é praticamente um mito e gera desconforto em muitas relações. Algumas pessoas reclamam da falta de erotismo usando tantos aparatos e pensando em tantas possibilidades de contaminação. Neste caso, a melhor saída é agarrar-se à criatividade e deixar-se inebriar pelo momento.
**TOTALMENTE SEGURO**
· Esfregar corpo com corpo;
· Beijar socialmente;
· Acariciar, abraçar;
· Masturbar-se;
· Penetrar com os dedos usando luvas cirúrgicas de látex;
· Usar vibradores ou dildos individuais;
· Fazer sexo sem intercâmbio de fluidos corporais;
· Não compartilhar agulhas, seringas e utensílios para mistura de drogas injetáveis.
:: PROVAVELMENTE SEGURO ::
· Beijo francês (com saliva);
· Sexo oral protegido com barreira;
· Uso de lubrificante à base de nonoxynol-9;
· Sexo penetrativo usando sempre camisinha com o espermicida nonoxynol-9*;
· Esterilização de seringas e agulhas antes de compartilhá-las.
**NÃO SEGURO / ARRISCADO**
Sexo oral desprotegido, especialmente durante a menstruação contato desprotegido das mãos com a vagina ou o ânus, em especial se houver cortes/ lesões nos dedos ou cutículas qualquer atividade que produza sangramento contato com urina ou excrementos uso de instrumentos sexuais que contenham fluidos de companheira uso de agulhas e seringas não esterilizadas *espermicida eficaz contra o HIV, embora pesquisas tenham demonstrado que pode causar irritação genital. Suspender o uso, neste caso, e optar por outro espermicida.
**DROGAS INJETÁVEIS**
Ao usar drogas injetáveis, as pessoas colocam substâncias direto na corrente sangüínea. Portanto compartilhar agulhas e seringas não esterilizadas é uma forma direta de disseminação do HIV e do vírus da hepatite B. O melhor é ter seu próprio equipamento. Caso não seja possível, deve-se esterilizar agulhas e seringas antes de compartilhá-las. Faça o mesmo com os demais utensílios para preparo da droga.
Especialmente parceiras(os) portadores(as) do HIV devem fazer sexo seguro e droga segura. O HIV tem diversos tipos que diferem estruturalmente (cepas), e a re-infecção com cepas diferentes compromete ainda mais o sistema imunológico.
Você pode ainda substituir drogas injetáveis por não-injetáveis. Lembre-se, porém, que, embora as não injetáveis, como o álcool, a maconha e o crack não ofereçam risco direto de infecção de HIV, elas podem indiretamente afetar a capacidade de distinguir entre o que é e o que não é seguro.
**COMO ESTERILIZAR AGULHAS E SERINGAS**
· Limpar 2 vezes com água fria;
· Limpar 2 vezes com água sanitária;
· Limpar 2 vezes com água fria;
· Nunca enxágue com água quente porque torna o sangue mais difícil de remover.
Bom, agora vocês já sabem como se proteger.
Temos a curiosidade de saber se alguém aqui já experimentou fazer sexo oral com proteção (dental dam, ou a própria camisinha) Como é? É mais trabalhoso? Diminui um pouco a sensibilidade? Contem-nos!